A fila de espera no DF passa de 900 pessoas
Neste domingo (27), foi celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos tem como objetivo incentivar o debate sobre a doação e o transplante de órgãos. Mesmo com os percalços causados pela pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Saúde do DF, por meio da Central Estadual de Transplantes (CET), promoveu ações pontuais para comemorar a campanha do Setembro Verde, mês destinado à conscientização sobre o assunto.
Números do Distrito Federal
Neste ano até o dia 22/09, foram realizados, no Distrito Federal:
· 17 transplantes de coração
· 74 de fígado
· 34 de rim
· 135 de córnea
· 71 de medula óssea
A lista de espera para transplantes está com 937 pessoas, sendo 21 para coração, 15 para fígado, 548 de rim e 353 para córnea. Aproximadamente 50% dos transplantes de fígado e de coração feitos no DF são de órgãos vindos de outros Estados.
Como doar órgãos?
Há dois tipos de doadores. O primeiro é o doador vivo, uma pessoa que concorde com a doação de um dos seus rins ou parte do fígado, da medula óssea e parte do pulmão. Nesses casos, geralmente, os doadores são parentes ou familiares que têm órgãos compatíveis com a pessoa que precisa receber. Tratando-se especificamente da medula óssea, interessados podem se cadastrar na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) para ser um candidato à doação.
O segundo tipo é o doador falecido, um paciente com diagnóstico de morte encefálica ou morte por parada cardíaca, com doação autorizada pela família.
Para ser doador, nos casos em que há o falecimento, basta informar a família da vontade de doar, pois somente ela pode autorizar a doação dos órgãos após o diagnóstico de morte encefálica ou falecimento causado por parada cardíaca. No caso de morte encefálica, cada doador pode salvar até oito vidas.
Com informações da Secretaria de Saúde
Da Redação